Celebramos a evolução dos patins, de sua construção ao seu impacto na sociedade, no esquenta para o Dia Internacional do Patinador.
No dia 14 de abril é celebrado o Dia Internacional do Patinador. A data foi escolhida por ser o dia da morte da santa holandesa Ludwina de Schiedam, em 1433. Conhecida por ter praticado patinação no gelo durante sua juventude, ela é considerada a santa padroeira dos patinadores, que, há séculos, vem dando aquela força divina quando o equilíbrio falta.
Para marcar a data, o Novo Anhangabaú preparou uma atividade especial, no domingo, 13 de abril, a partir das 10h. Um evento gratuito, aberto a patinadores de todos os níveis de experiência para curtir um rolê no icônico Vale, trocar dicas e ainda concorrer a brindes.
E a gente tem mais é celebrar mesmo! Afinal, a patinação é destaque no Novo Anhangabaú desde o comecinho das nossas atividades, em dezembro de 2021. De lá para cá, temos colaborado para o desenvolvimento e popularização da prática na maior metrópole da América Latina, trazendo nossa pequena colaboração na construção da história dos patins.
Uma evolução fascinante, que não para de se renovar a cada dia, refletindo o desejo humano por movimento, diversão e liberdade. Conheça um pouco dessa história:
Os Primórdios (Século XVIII e XIX)
1760: O inventor belga John Joseph Merlin é creditado como o criador do primeiro par de patins, que consistia, essencialmente, de patins de gelo (inventados quase 5 mil anos antes!) com as lâminas trocadas por rodinhas em linha. O primeiro rolê do inventor foi uma apresentação pública tragicômica, que você pode conhecer aqui.
Século XIX: As décadas seguintes viram diversas tentativas de aprimorar o design dos patins em linha, com variações no número de rodas (de duas a seis). Os materiais continuavam sendo principalmente madeira e metal, tornando os patins difíceis de manobrar e pouco confortáveis. A dificuldade em controlar esses patins limitou sua popularidade.
1863 e a Revolução dos Patins Quad: Isso começou a mudar quando o americano James Leonard Plimpton inventou os patins com quatro rodas dispostas em dois pares paralelos (dois na frente e dois atrás), o padrão Quad que vemos até os dias de hoje. O novo design oferecia muito mais estabilidade e facilidade de manobra, devido aos eixos que permitiam uma maior inclinação. Os materiais ainda eram principalmente madeira para a base e rodas de metal ou, ocasionalmente, marfim.
Os patins quad trouxeram grande expansão à prática, dando origem aos primeiros rinques de patinação e de formas, digamos, “rudimentares” de patinação artística e corridas.
O Século XX - Novos Materiais e Modalidades
Meados do Século XX: Como quase todos os produtos, os patins ganharam novos materiais, como plásticos e borrachas sintéticas, durante o boom da produção em massa do século passado. As rodas de plástico ofereciam um rolamento mais suave em comparação com o metal, além de baratear e popularizar a patinação. Na atuação artística sobre rodas houve uma maior formalização da atividade, com a incorporação de movimentos de dança e acrobacias.
Década de 1970: A patinação foi incorporada à cultura Disco que tomou conta dos anos 1970 nos quatro cantos do mundo. Isso aconteceu graças ao pioneiro Bill Butler, criador do Roller Disco (confira a história completa, clicando aqui.
Década de 1980 - O Renascimento dos Patins em Linha: A empresa Rollerblade popularizou uma versão moderna dos patins em linha, utilizando materiais leves como plásticos de alta resistência para a bota e poliuretano para as rodas. O poliuretano oferecia excelente aderência, durabilidade e um rolamento suave em diversas superfícies. Essa inovação revolucionou a patinação, tornando-a mais rápida e adequada para o exercício físico e manobras. Surgiram novas formas de praticar, como o fitness, o hóquei in-line e a patinação de velocidade. Os patins quad ainda eram populares, especialmente para a patinação artística e o roller derby.
Década de 1990: A popularidade dos patins em linha explodiu, tornando esse formato o mais usado no mundo. Os materiais continuaram a evoluir, com o uso de fibra de carbono em botas para maior leveza e rigidez, e rolamentos de alta precisão para maior velocidade. Novas modalidades como a patinação agressiva e o freeskate ganharam destaque. Os patins quad também viram inovações, com materiais mais leves e rodas de diferentes durezas para diversas superfícies.
O Século XXI - Diversificação e Tecnologia
Anos 2000 e Atualmente: A variedade de tipos de patins e modalidades de prática continua a crescer. Os materiais incluem uma ampla gama de plásticos, compósitos estruturais, metais como alumínio aeronáutico (para bases mais leves e resistentes) e poliuretanos de diferentes formulações para as rodas, otimizados para cada estilo de patinação (velocidade, agressivo, artístico, fitness etc).
Outra característica marcante é o ressurgimento da popularidade dos quads para lazer e dança, depois de quase duas décadas de domínio dos patins em linha.
A evolução dos patins passou de simples dispositivos de madeira e metal para equipamentos sofisticados e especializados, fabricados com uma variedade de materiais de alta tecnologia. Paralelamente, as formas de praticar se diversificaram enormemente, refletindo diferentes interesses, níveis de habilidade e até mesmo a moda da época.
E o ápice de toda essa evolução você encontra em pleno centro de São Paulo, gratuitamente, no Novo Anhangabaú. Seja na nossa homenagem ao Dia do Patinador ou na nossa programação regular, é só você trazer seus patins e curtir um rolê único com um cenário incrível:
Dia Internacional do Patinador
Domingo, 13 de abril
10h
Aula de Patins
Domingo, 27 de abril
14h
Para saber tudo que rola na programação gratuita do Novo Anhangabaú, siga @novoanhangabau no Instagram.