As Playlists do Vale fazem o esquenta musical de várias das nossas atividades. Elas rolam na quarta, às 16h; nas sextas, às 17h; e nos domingos, às 16h30. Mas você sabe o que rola no seu cérebro quando a música bate no seu ouvido? Vem descobrir.
Pesando mais ou menos 1,5 kg, nosso cérebro é um fascinante processador de dados. Não bastasse capturar o ambiente à nossa volta e tornar tudo compreensível uma ridícula fração de segundo, ela ainda libera sensações e memórias no processo. E com a música não é diferente.
O som é transmitido pelo ar na forma de moléculas e, quando elas atingem o tímpano, ele se agita, enviando sinais eletroquímicos para o cérebro, uma informação incompleta que não distingue se aquilo é uma britadeira ou Elis Regina. É aí que o cérebro – mais precisamente o córtex auditivo – começa a trabalhar, interpretando localização espacial, ressonância, ritmo, volume, tom, timbre e harmonia para dar coerência àquele ruído inicial.
E esse é só o primeiro passo do processo. Ouvir música ativa quase todas as áreas do cérebro, com neurônios trabalhando a milhão para transportar informação para todo lado e permitir que se forme um quadro absolutamente completo (e complexo) do que é aquela melodia e do que, eventualmente, ela significa para quem a ouve.
Se na ficção ouvir sua música favorita te salva de criaturas sombrias (e engorda a conta bancária de Kate Bush), na vida real pode rolar algo bem parecido. Se a canção captada traz algum tipo de memória, regiões instintivas do verme cerebelar entram em ação imediatamente, liberando aquela dose gostosa de dopamina – o popular “hormônio do prazer”. O efeito – dependendo da pessoa, da música e da situação – pode chegar a uma mudança completa de humor, afastando maus pensamentos.
O inverso também pode acontecer, uma canção pode te derrubar. Na verdade, ouvir música pode ativar todo o espectro emocional. Sentir alegria, tristeza, emoção, euforia depende da experiência pessoal de cada um.
Mas a dopamina não é o único hormônio que o cérebro manda liberar quando ouvimos música, a noradrenalina vem junto. A noradrenalina está ligada ao estado de alerta, que coloca prepara nosso corpo para a reação ancestral de “lutar ou fugir”, acelerando os batimentos cardíacos, dilatando as pupilas e os brônquios e energizando as células.
É por causa da noradrenalina que algumas músicas nos deixam “acelerados”, enquanto outras, nos trazem mais uma reação ligada aos nossos instintos mais primitivos: o arrepio. Se não for por causa do frio, toda vez que alguém fala “olha, chega arrepia”, isso está acontecendo por ação desse hormônio, que estimula a contração dos piloeretores e causa a ereção dos pelos.
Veja como o som de Alceu Valença ligou tudo no cérebro da Olga:
Vem ouvir as Playlists do Vale
Para deixar todo mundo no ponto para nossas atividades mais musicais, rola uma hora inteirinha de esquenta. As Playlists do Vale só ativam coisa boa nesse seu cérebro lindo! É ouvir – e sentir – para crer.
Playlist do Vale
Quartas-feiras
Músicas icônicas das maiores divas
16h
Palco Chá – Terra de Todos
Playlist do Vale
Sextas-feiras
Especialmente pensada para todos entrarem no clima do nosso Rolê de Sexta
17h
Palco Chá – Terra de Todos
Playlist do Vale
Domingos
Esquenta com as músicas das atrações do Sons do Vale
16h30
Palco Chá – Terra de Todos