Vem conhecer melhor o gigante do eletrônico Fatboy Slim, que se apresenta no Novo Anhangabaú, dia 26 de janeiro.
Se fôssemos falar sobre Norman Quentin Cook, talvez fosse necessária uma longa introdução. Mas, como o assunto é seu alter ego, basta dizer: Fatboy Slim. No Vale. 26 de janeiro.
O DJ britânico volta a São Paulo, depois de um hiato de uma década, para comandar a pista da festa Warehouse, que ainda conta com um line-up de muito respeito, composto por Etcetera, Pedro Gariani, Ignacio, L_Cio, Paulete Lindacelva B2B Ella de Vuono.
Para você se preparar para o épico retorno de um dos maiores artistas da história da cena eletrônica, a gente fez uma pesquisa profunda e garimpou 5 coisas que você (provavelmente) não sabe sobre Fatboy Slim:
5. Ele é daltônico
O daltonismo é uma condição visual caracterizada pela incapacidade total ou parcial de perceber certas cores, sendo mais comum a dificuldade em distinguir entre tons de vermelho e verde.
Essa anomalia, normalmente hereditária, é resultado de uma deficiência nos cones da retina, responsáveis pela percepção das cores. Indivíduos daltônicos podem ter dificuldades em distinguir certos objetos, sinais de trânsito e informações visuais que dependem da diferenciação de cores, afetando a forma como percebem o mundo ao seu redor.
4. Colecionador de arte e… coisas
O DJ e produtor britânico é um apaixonado por pop art e mantém uma invejável coleção desse estilo, consagrado por Andy Warhol.
Mas seu colecionismo não se resume a obras de arte (as más línguas até o chamariam de acumulador), vai de itens mais tradicionais, como discos e máscaras africanas, a artigos mais, digamos, excêntricos: pulseiras de seus shows, chapéus esquisitos de raves, Smiley Faces, camisas havaianas e tecnologia ultrapassada.
“A maioria dessas coisas veio das minhas viagens como DJ, eu não fico em casa no Ebay,” contou em entrevista à Clash.
Seu fetiche mais recente são lagostas de plástico.
3. Baixista de rock
Antes de se tornar um dos maiores nomes de todos os tempos da cena eletrônica, Fatboy Slim (na época, apenas Norman Cook) tocou baixo na banda de rock indie The Housemartins, completada por Paul Heaton, Stan Cullimore e Hugh Whitaker.
O grupo atuou de 1985 a 1888 e teve, logo de cara, o single de sucesso Happy Hour. Seus dois álbuns lançados, London 0 Hull 4 e The People Who Grinned Themselves to Death, alcançaram o Top 10 da UK Albums Chart. A banda chegou ao primeiro lugar das paradas britânicas pouco antes do Natal de 1986, com uma versão de Caravan of Love.
O jovem Norman viu no fim dos Housemartins uma chance de ir atrás do som que realmente curtia…
2. A regra dos 5 Fs
A partir de seu aniversário de 51 anos, em 2015, Fatboy Slim decidiu pegar mais leve no número de shows, limitando-se a apenas cerca de 70 apresentações por ano.
Assim, hoje em dia, convites só se transformam em espetáculos de fato se cumprirem 3 dos 5 Fs, um conjunto de critérios estabelecidos por ele: First (ser a primeira apresentação naquela cidade/país), Favor (é importante lembrar dos parças), Fun (trabalhar só quando for divertido talvez seja o maior sinal de sucesso), Finance (todo mundo entende a preocupação com as finanças) e Food (se o local tiver algum restaurante que ele ame ou alguma comida local que ele deseja provar).
1. Ele tem apenas um Grammy
Apesar de ser praticamente o Pelé da música eletrônica (tendo sido eleito por uma bancada de especialista do canal VH1 como o maior DJ da História), Fatboy Slim ganhou somente um prêmio Grammy em sua longa carreira.
Ele recebeu 6 indicações, nas categorias Melhor Álbum de Música Alternativa (2000/2002), Melhor Gravação Dance (2000/2006), Melhor Clipe (2002) e Melhor Álbum de Dance/Eletrônica (2006). Ironicamente, sua vitória aconteceu no tópico em que a música fica um pouco em segundo plano: Melhor Clipe.
Mas não foi por qualquer clipe. O Grammy veio pelo absolutamente icônico vídeo de Weapon of Choice, estrelado por Christopher Walken e dirigido por Spike Jonze, seu parceiro de longa data.
O que falta agora? Falta você garantir um dos poucos ingressos ainda disponíveis na plataforma ingresse e não perder esse retorno histórico no Novo Anhangabaú.
